No dia 18 de outubro, sábado, assinala-se o Dia Mundial da Menopausa – uma data que convida a olhar de frente uma fase natural da vida da mulher, tantas vezes vivida em silêncio. A menopausa marca o fim do ciclo menstrual e o início de uma nova etapa, que pode trazer mudanças físicas, emocionais e até sociais.

Mais do que os conhecidos afrontamentos, a menopausa envolve uma série de transformações que resultam da diminuição progressiva da produção de estrogénio. Embora cada mulher viva esta fase de forma diferente, há sinais que podem indicar que a menopausa está a aproximar-se, o chamado “climatério”.

Sintomas mais comuns

  • Irregularidades menstruais (menstruação mais espaçada ou abundante)
  • Afrontamentos e suores noturnos
  • Dificuldades em dormir
  • Alterações de humor, irritabilidade ou ansiedade
  • Diminuição da concentração e da memória
  • Secura vaginal e desconforto nas relações sexuais
  • Diminuição da líbido
  • Aumento de peso, sobretudo na zona abdominal
  • Pele mais seca e perda de densidade capilar

Especialistas lembram que a menopausa não é uma doença, mas uma transição fisiológica que merece acompanhamento atento. Apesar de poder ser desafiante é um processo natural que merece atenção e cuidado. O acompanhamento médico é essencial para avaliar opções de tratamento ou alívio dos sintomas, desde mudanças no estilo de vida até terapias hormonais ou alternativas naturais. Mas o mais importante, dizem, é falar abertamente sobre o tema – em casa, nas consultas, entre amigas.

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Também a alimentação equilibrada, o exercício físico regular e o descanso adequado desempenham um papel importante no bem-estar. Pequenos gestos, como a prática de yoga, caminhadas diárias ou momentos de pausa consciente, podem ajudar a recuperar o equilíbrio físico e emocional.

O Dia Mundial da Menopausa existe para quebrar o tabu e lembrar que falar sobre o assunto é o primeiro passo para normalizá-lo. Porque o corpo feminino muda, mas não deixa de ser fonte de energia, sabedoria e vitalidade.