
O verão não se faz apenas de mar. Faz se de calor na pele, do cheiro do protetor solar e daquela sensação boa de água fria a cortar o calor. Portugal está cheio de praias fluviais onde a água corre cristalina e o tempo abranda. Entre árvores, relvados e areais improváveis, descobrem se recantos perfeitos para um verão mais fresco e menos óbvio. Aqui ficam seis, de Norte a Sul.
No Minho, a Praia Fluvial de Ponte da Barca convida a estender a toalha no relvado ou no pequeno areal, ao som das águas mansas do rio Lima. O ambiente tem algo de romântico: a ponte medieval ao fundo e as árvores centenárias que fazem sombra generosa.

Poucos quilómetros mais abaixo, a Praia Fluvial de Adaúfe (Braga) é quase um parque verde com um rio a serpentear pelo meio. Águas calmas, há prados cuidados, mesas de madeira para longos almoços ao ar livre e um açude que forma pequenas cascatas onde as crianças se divertem. Quando o sol está a pique, a sombra das árvores faz milagres.

No centro do país, a Praia Fluvial do Caneiro de Coja, no rio Alva, tem um encanto antigo. O açude, construído há décadas, cria uma piscina natural de águas transparentes onde ainda se vêem pequenos peixes. As margens relvadas convidam a longos piqueniques.

Um pouco acima, na Serra da Estrela, a Praia Fluvial de Loriga surpreende até os mais viajados. O enquadramento é de cortar a respiração: socalcos verdes, a serra a abraçar o vale e uma água tão fria que arrepia, mas revigora. Quem chega cedo consegue ouvir apenas o som da corrente e o chilrear de pássaros, como se o tempo tivesse parado ali.

Mais abaixo, o Alentejo revela se em grande. Na Praia Fluvial de Monsaraz, o Alqueva estende-se como um mar interior. O castelo observa ao longe, e a luz dourada da planície reflete‑se na água ao fim do dia, criando um cenário quase cinematográfico. O calor é intenso, mas a água morna do Alqueva convida a mergulhos demorados e conversas sem pressa.

Já na Praia Fluvial de Avis, o ambiente é de férias lentas. Árvores oferecem sombras largas onde apetece estender uma manta e folhear um livro. É um lugar de silêncio confortável, onde o tempo parece feito para saborear.

Mesmo à sombra de uma árvore, o sol está sempre presente. Vale a pena reforçar a proteção solar ao longo do dia – porque um bronze bonito começa sempre com pele saudável.
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