Ai o verão… e os eventos. E as bebidas, e os canapés. Esta semana foi tudo a minar o meu foco, mas estou pronta para cumprir novamente o meu objetivo.

Esta semana atingi um plateau. Não necessariamente aquele final, muito bom, onde queria chegar, mas um plateau no qual não perdi peso. Assim acusou a balança esta manhã. Mas a verdade é que também não fiz grande esforço. Relaxei bastante em relação ao plano alimentar, tive muitos almoços, duas festas… Enfim, começou o verão, veio o calor e, a mim, apeteceu-me comer gelados e beber umas bebidinhas ao final do dia. Mas agora há que retomar!

O importante é a consciência de que ainda estou aquém do meu objetivo e de que o plano que me propus ainda inclui perder mais 4 ou 5 quilos. Não quero esmorecer agora que me sinto tão mais saudável. Vamos recomeçar esta semana. Estou completamente focada, mesmo que isso implique recusar dois eventos. Mas há escolhas a fazer e estas são as minhas.

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Uma história de sororidade

Nem de propósito, esta semana vou apresentar um livro. Estão desde já todos convidados para dia 1, às 18h30, virem assistir, se estiverem em Lisboa. É na Livraria Buchholz (Rua Duque de Palmela, 4). O livro é da Teresa Barata, uma mulher que conheço há quase 15 anos e que tem um trabalho muito interessante na área da alimentação e do coaching pessoal.

Quando a conheci, ela tinha um corner de sumos detox. Penso que é justo dizer-se: foi a Teresa que trouxe a moda dos detox líquidos para Portugal, muito antes de serem tendência por aqui. Tornei-me logo cliente, porque a qualidade do que oferecia era muito boa. Ambas fazíamos muito yoga, apesar de diferentes estilos (ou escolas), e isso também nos ligou de certa forma.

Fala-se de equilíbrio, e a Teresa sempre me transmitiu imensa serenidade. Sempre me pareceu uma mulher super empoderada, mas muito calma, a falar sempre serena comigo. Admiro isso, porque eu sou uma acelerada nata.

Quando ela me ligou para apresentar o seu livro “Pro Aging”, eu, que odeio falar em público, disse um tímido “não”. Mas depois pensei: não pode ser. Tenho de ir. A Teresa é única, respeito o seu trabalho. Se me convida, é porque acha que posso ser uma mais-valia. Por isso, vamos lá. E aqui estamos.

Este livro fala exatamente da aceitação natural desta fase que tenho partilhado convosco no Miranda. Do desafio que pode ser para a mulher entrar nesta fase madura. O conceito do livro é que temos de mudar o paradigma de acharmos que estamos a envelhecer para passarmos a ver esta etapa como um momento onde sabedoria, serenidade e desapego ganham protagonismo. Uma fase onde podemos perder elasticidade da pele e alguma stamina, mas na qual ganhamos emoções mais fortes e sabedoria.

A consciencialização de que já trabalhámos muito, já demos muito aos outros — foi o trabalho, foram os filhos, foi o casamento, enfim, foram as prioridades para cada uma de nós durante os 20, 30 e 40 anos. Agora, chegadas aos cinquentas e atravessando a menopausa, aquilo que construímos e conquistámos, o corpo que temos (não queremos ter esta idade e o mesmo rosto dos 20 e tal), o que aprendemos, tudo isso é para valorizar.

A Teresa fala de muitas coisas com as quais me identifico: usar a escrita e o journaling como ferramenta de autoanálise, fazer exercícios mais calmos como o yoga, o pilates e as caminhadas, apostar na meditação e cuidar da alimentação. Outra parte que achei muito interessante no livro: os exemplos inspiradores de mulheres que, apesar de várias vicissitudes, estão de bem com a vida.

Como volto já ao plano?

O que vou pôr em prática esta semana para voltar ao foco:

  • Jejum intermitente

  • Apostar novamente no drenante (andava esquecida)

  • Cortar na quantidade de hidratos

  • Jantar leve: sopa com queijo fresco ou ovo cozido

  • Reduzir bebidas gasosas, mesmo as zero calorias (optar apenas por água com gás)

Não se esqueçam de que muitas vezes não cumprimos o plano porque não nos organizamos. E organizar implica ir ao supermercado e ter em casa as opções certas. Por isso, hoje vou já tratar disso.

DesafioMenopausa
DesafioMenopausa O livro da Teresa Barata que irei apresentar dia 1 de julho em Lisboa e, à direita, o Universo a ajudar-me nos meus objeticos: a escada rolante para o meu trabalho avariou e tive de ir de escadas.

Rita Machado sempre teve a comunicação como eixo central – no jornalismo, em agência e na estratégia para clientes. Gosta de conectar pessoas e criar conteúdos. Foi mãe tarde, depois de muitos anos a viajar e divertir-se. Agora, com mais de 50 e na perimenopausa, enfrenta outro grande desafio. Como na maternidade, nunca mais se é a mesma. Mas não baixa os braços: quer envelhecer bem, manter o corpo funcional e aproveitar esta fase da melhor forma.