Com a correria e o stress do dia a dia, é comum ignorarmos os sinais do nosso corpo. O desconforto existe, a dor existe, mas preferimos não dar importância e deixar passar. A azia que se ameniza com um medicamento, o ardor no peito que se associa à ansiedade ou a barriga inchada por ter comido demais são alguns exemplos. Mas a verdade é que todos estes sintomas podem ter a mesma origem: refluxo gastroesofágico.
Muitas são as pessoas que sofrem com esta patologia mas não sabem. Ou porque alguns dos sintomas se podem confundir com outras doenças, como existem ainda diagnósticos que não estão devidamente feitos. O refluxo gastroesofágico consiste na passagem do conteúdo gástrico para o esófago, acarretando lesões para este e provocando inúmeros sintomas. Por ser uma condição crónica, é imperativo que seja vigiada e devidamente controlada, já que, a longo prazo, pode afetar a saúde dos dentes, provocar esofagite erosiva ou, em alguns casos, evoluir para cancro do esófago. Reunimos alguns dos sintomas do refluxo, para que esteja atento.
Sintomas:
- Azia ou queimação no peito - sensação de ardor que sobe do estômago para o peito ou garganta, geralmente após comer
- Regurgitação - regresso de ácido ou alimento à boca, com gosto amargo ou ácido
- Dor de garganta frequente
- Desconforto ou dor no estômago e no peito, especialmente após refeições ou ao deitar
- Irritação na garganta ou rouquidão
- Aerofagia - arrotos frequentes e flatulência
- Barriga inchada
- Tosse seca (especialmente à noite)
- Mau hálito
- Crises de asma
- Náusea ou vómito recorrente
Estes sintomas são mais evidentes depois das refeições e à noite ao deitar. Caso sinta alguns destes sintomas é aconselhável que consulte um médico, já que o refluxo gastroesofágico pode afetar a qualidade de vida. Até lá, aconselha-se a que mastigue de boca fechada e devagar, evite alimentos muito picantes e condimentados, bebidas gasificadas e alcoólicas e evite fumar.
Comentários