Acordar, lavar a cara e ir tomar o pequeno-almoço. Foi assim que fui educado em criança. Muitas vezes passei diretamente da cama para a mesa, mas essa era uma prevaricação que guardava só para mim.
Só quando me comprometi com uma rotina de cuidados de pele é que passei a ser diligente na limpeza. O ensinamento fundamental que obtive sobre este processo estava relacionado com a importância da barreira protetora da pele. É essencial lavar com um sabonete gentil, que respeite o pH da pele e que não agrida. É desta forma que preparamos a pele para ela receber os nutrientes dos séruns e dos cremes.
No entanto, o meu predileto não era um sabonete, mas um champô formulado para o meu tipo de cabelo na clínica 212.2 Ricardo Vila Nova. Se cuida do couro cabeludo, que é tão sensível, também cuidaria do meu rosto com a mesma atenção.

O momento de viragem

O momento revolucionário aconteceu quando participei numa masterclass com a facialista Inês Rebelo e o tema que veio à mesa foi o acne. Uma pele acneica requer uma manutenção muito cuidadosa, e a lavagem nem sempre é a melhor solução.
Mesmo não sofrendo de acne, foi impossível não ficar indiferente ao que se disse sobre a importância do equilíbrio da microbiota da pele. A barreira cutânea é constituída por lípidos e proteínas, e também por bactérias e microrganismos que vivem na pele e promovem um ambiente saudável, que a mantêm hidratada e no seu pleno funcionamento, no combate a inflamações e outros danos.
Qualquer processo de lavagem pode comprometer esta simbiose perfeita. É por esta razão que a Inês aconselha o leite de limpeza. Com uma textura leitosa, esfrega-se no rosto e depois limpa-se o excesso com um toalhete humedecido. Desta maneira, ao mesmo tempo que se removem as impurezas, também se preservam as funções primárias da epiderme. Para quem não se maquilha, este é sempre o primeiro passo de qualquer tratamento no seu gabinete.

E fez-se luz no meu espírito. Com uma pele sensível, a minha maior luta é conseguir evitar inflamações, vermelhidões e desidratação. Isto é o mais fácil de acontecer na minha pele, e o mais difícil tem sido saber como atenuar.
Nesse mesmo dia, experimentei fazer a limpeza do rosto com o leite Dermo-S da Biologique Recherche. Segui o mesmo método na semana seguinte e parece que tinha dado uma nova vida ao meu rosto. Como é que nunca me tinha ocorrido que havia outra opção além do processo comum de lavagem?

Existem outros leites de limpeza no mercado, mas, segundo a Inês, a maioria ainda deixa algum resíduo na pele. E este da Biologique Recherche, além de entregar nutrientes importantes, é indicado especificamente para peles sensíveis, com ação calmante e hidratante.

#ÁguaPelaBarba: limpar a pele sem fazer espuma
#ÁguaPelaBarba: limpar a pele sem fazer espuma Leite Dermo-S da Biologique Recherche

A limpeza que também pode ser demais

Ao conversar com a facialista, apercebi-me de que a limpeza, sendo um passo fundamental, ainda é mal executada, pois, na ambição de a honrar, cai-se no excesso. Um erro comum é o uso de água micelar, que, sendo constituída por tensioativos (detergentes), a maioria das pessoas ainda deixa ficar esses resíduos, não sabendo que deve passar água depois.
Este é um exemplo de como facilmente somos induzidos em erro pelas teias do exagero de informação. A verdade é que cada pele é um mundo com as suas próprias regras. Eu, felizmente, tenho a Inês para me corrigir. Haja um anjo que me proteja a microbiota.

Além de discretamente estar a gerir e a criar para a sua própria marca de Moda (shhhh...), Bruno Reis é responsável pelo Marketing e Comunicação de marcas de Beleza. Entre a criatividade e a estratégia, já foi actor, professor de yoga, gestor de redes sociais, fotógrafo e director de casting.