
Meryl Streep não é dada a sombras coloridas, batons berrantes, nem tão pouco a penteados exuberantes. E talvez seja essa mesma a sua maior Beleza, o facto de parecer tão normal sem o ser, de ser tão bela sem o querer ser. É algo na forma de estar, de falar, de sorrir, que faz com que tudo o que está relacionado com a atriz seja tão magnético. Não se pode dizer que obedeça a determinado padrão de Beleza, de têmporas altas, nariz e lábios finos, loira e olhos azuis.
No alto dos seus 76 anos, parece estar cada vez mais bonita e sexy, uma palavra que muitos não se atrevem a usar quando se fala de mulheres mais velhas. Não sabemos o segredo, sabemos apenas que assume os cabelos brancos sem medo e que pouco se esmera na rotina diária de cuidados. Em entrevista, a atriz revelou que o seu maior #beautytip é nunca tocar no seu rosto (nós avisámos!) e já assumiu publicamente não ser fã de intervenções plásticas.
No que toca à representação, (muito) poucos nomes nos passam pela mente para além de Meryl Streep, quando se fala de versatilidade. Já foi Margaret Tatcher, Anna Wintour, Kay Graham, entre muitas outras mulheres poderosas, conhecidas e desconhecidas, em registos dramáticos ou cómicos, a certeza é uma: são sempre personagens que não esquecemos, que guardamos no nosso coração e imaginário.
Afinal, quem não ficou com o coração bem apertado quando soube da morte de Donna no "Mamma Mia! Here We Go Again"? Não é à toa que se atingem 21 nomeações para Óscar (três vencidos) e 32 para Globos de Ouro (levou oito para casa), entre muitos outros. Entre os nossos trabalhos preferidos da atriz, não pode faltar "O Diabo Veste Prada", "Big Little Lies", "The Post", "A Dama de Ferro" e, mais recentemente, "Only Murders in The Building".
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